Albert Léopold Clément Marie Meinrad de Saxe-Cobourg et Gotha (Albert I) foi o Rei dos Belgas, de 1909 até à sua morte. Era filho do príncipe Filipe, Conde da Flandres e da princesa Maria Luísa de Hohenzollern-Sigmaringen. Neto do rei Leopoldo I sucedeu a seu tio Leopoldo II.
“Eu governo uma nação, e não uma estrada”, disse o rei em resposta aos alemães, que desejavam movimentar os seus soldados através da Bélgica, durante a Grande Guerra. Conduziu o seu exército ao cerco de Antuérpia e à Batalha de Yser.
A Bélgica foi invadida pela Alemanha em 3 de Agosto de 1914. O Rei Alberto I comandou pessoalmente o exército belga, que resistiu ao cerco alemão de Antuérpia iniciado em 28 de Setembro, até à rendição formal dos belgas em 10 de Outubro de 1914. Posteriormente, as tropas alemãs ocuparam toda a Bélgica.
No final da guerra, regressou ao seu território como comandante do Grupo Flandres, que consistia em divisões belgas, britânicas e francesas. Foi saudado em Bruxelas como um herói nacional.
Após o Armistício de 1918, o rei interveio com frequência nas questões políticas belgas. Defendeu a igualdade efectiva das duas línguas nacionais, o reconhecimento da liberdade de associação, a extensão da legislação social e o desenvolvimento das ciências. Em termos de relações internacionais, fez longas viagens oficiais e privadas ao exterior: Estados Unidos em 1919, Brasil no ano seguinte, Índias em 1925, sem esquecer o Congo em 1928 e, em 1932 a Síria e a Palestina em 1933.
Apaixonado por montanhismo, com várias escaladas importantes no seu currículo, morreu em 1934, quando escalava no Vale do Mosa, em Marche-les-Dames, na região de Ardenas, na Bélgica. O seu filho mais velho sucedeu-o com o nome de Leopold III.