Catedral de Vórmia (Wormser Dom)

Catedral de Vórmia (Wormser Dom)

 

Worms

Worms, (em português: Vórmia), é uma cidade do Sudoeste da Alemanha localizada no estado da Renânia-Palatinado. O nome deriva do assentamento celta que existia ali, Borbetômago (em latim: Borbetomagus), que significava “assentamento em área húmida”, adaptado para Vormácia (em latim: Vormatia) a partir do século VI.

É uma cidade independente (Kreisfreie Stadt) ou distrito urbano (Stadtkreis), ou seja, possui estatuto de distrito (kreis).

A cidade é um centro industrial cujos pontos fortes são os produtos químicos e metalúrgicos. Também é conhecida pelo seu vinho, chamado “Liebfraumilch”.

Worms está situada na parte Oriental da Renânia-Palatinado. Encontra-se no Sudeste da região Hesse-Renânia, na margem esquerda (Ocidental) do Rio Reno entre Mogúncia a Norte e Ludwigshafen a Sul. A cidade está na fronteira do estado, já que a margem direita do Rio Reno pertence ao estado de Hesse. Os rios Pfrimm e Eisbach desembocam no Rio Reno no município de Worms.

As primeiras colinas da Floresta do Palatinado (Pfälzerwald) começam a Sudeste, a cerca de 15 km da cidade. A Oeste estão os morros do Wonnegau e no outro lado da planície, além do Rio Reno, encontra-se a Floresta de Oden (Odenwald).

Pela sua localização a cidade tem uma forte ligação com cidades importantes como Francoforte do Meno, Mogúncia, Wiesbaden ou Darmstadt a Norte e Mannheim, Ludwigshafen ou Heidelberg a Sul.

 
CATEDRAL DE VÓRMIA
 

Wormser Dom

Wormser Dom ou St. Peter Dom, (em português: A Catedral de Vórmia ou Catedral de São Pedro), é a mais importante Igreja de Worms (Vórmia), na Alemanha. Juntamente com a Catedral de Mainz, repete fielmente o esquema arquitectónico da Catedral de Speyer: planta basilical de três naves com tramos simétricos.

Foi iniciada a sua construção em 1125. O clerestório é de 1160. Para a consagração de 1181 também o coro Ocidental estava completo. O renovado interesse pela arte românica no século XIX levou, não somente para Worms mas para Speyer e Mogúncia, a vários ciclos de restaurações, de entre os quais resultou para Worms na total demolição e reconstrução do coro Ocidental. Os trabalhos acabaram em 1933 e num bombardeamento em 1945 a cúpula sucumbiu. As restaurações depois da guerra foram concluídas em 2002. As torres circulares são do período do bispo Burcardo de Worms.

Worms e a sua catedral foram locais de eventos importantes, entre os quais a Concordata de Worms em 1122, que pôs fim à “Questão das Investiduras”. O Imperador Frederico I ‘Barba Ruiva’ agraciou enormemente a catedral, quando em 1156 a sua mulher Beatriz I de Borgonha lá foi coroada rainha. O casal doou à igreja uma relíquia de São Nicolau de Mira. Em 1184 (Barba Ruiva) concedeu o privilégio de cidade livre a Worms. Em 1235 casou-se na catedral a princesa Isabel da Inglaterra.

Em 31 de Maio de 1689, durante a Guerra dos Nove Anos, as tropas de Luís XIV de França destruíram a cidade e, depois de uma primeira tentativa, incendiaram também a catedral. Por sorte as bombas colocadas no interior não explodiram, com a excepção de duas, que derrubaram parte do tecto. A reconstrução iniciou-se em 1694 e, em 1732, a catedral apresentava um aspecto barroco. Voltou a ser destruída durante a Revolução Francesa.

O renovado interesse pela arte românica no século XIX levou a vários ciclos de restaurações, de entre os quais resultou na total demolição e reconstrução do coro Ocidental. Os trabalhos acabaram em 1933 e no bombardeamento de 1945 a cúpula sucumbiu. As restaurações levadas a cabo após o final da guerra, apenas foram concluídas em 2002.

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