Franz Andreas Anton Kalckhoff (1860-1955), Filatelista

Franz Andreas Anton Kalckhoff foi um filatelista e químico alemão.

É conhecido como autor, editor de literatura filatélica e especialista em artigos filatélicos.

A “Medalha Kalckhoff” foi batizada em sua homenagem (é um prémio literário atribuído pela Associação de Filatelistas Alemães por serviços especiais no domínio da literatura filatélica em língua alemã.Este prémio foi criado em homenagem a Franz Kalckhoff em 1950, por ocasião do seu nonagésimo aniversário, e ele próprio foi o primeiro vencedor em 1951. A medalha em si apresenta um retrato seu em relevo gravado em prata e tem um diâmetro de 50 milímetros. É atribuído de dois em dois anos).

Interessou-se pela filatelia desde a infância. Quando ainda estava na escola, leu o Jornal “Selo Alemão” e o catálogo de 1874 de Moschkau na década de 1870.

Em 1879 estudou química em Berlim. Após ter concluído os estudos, trabalhou primeiro em Berlim e, a partir de 1885, na Höchster Farbwerke (empresa de indústria química).

A partir de 1889, trabalhou em Inglaterra como químico de corantes em Huddersfield. Mais tarde, trabalhou durante um curto período em Praga e depois novamente em Berlim a partir de 1892.

Depois de 1 de Setembro de 1893, trabalhou como químico no Gabinete Imperial de Patentes. Reformou-se em 1925.

Kalckhoff publicou as suas obras filatélicas e artigos especializados em parte sob o pseudónimo “Franz Andreas”, “A. Franz” ou “ff”.

Juntamente com o seu amigo e colecionador Carl Lindenberg, desvendou o caso do falsificador Georges Fouré.

Em 1891 tornou-se editor do “Illustrierte Briefmarken-Zeitung” da editora E. Heitmann em Leipzig. Foi também editor do “Postwertzeichen” em 1926/27.

Editou também o Álbum “Schwaneberger” e fez parte da equipa editorial do Catálogo de Selos dos Irmãos Senf.

Foi membro de várias associações de colecionadores nacionais e estrangeiros.

Depois de se mudar para Berlim, foi secretário a partir de 1893 e Presidente do Clube dos Filatelistas de Berlim em 1888.

Tinha uma grande paixão por artigos de de filatelia e era também colecionador de selos telegráficos, bilhetes telefónicos e outros artigos de colecção menos conhecidos.

Através da sua participação no Catálogo de Inteiros Postais dos irmãos Senf, de 1914, que Ascher se familiarizou com a técnica de criação deste tipo de catálogos postais.

Ascher vendeu partes da sua coleção de artigos filatélicos a Ernst e Franz Petschek.

Em 1939 emigrou para o que era então a Palestina, e desconhece-se o que aconteceu à maior parte da sua colecção.

Em Israel, Ascher desempenhou ainda um papel fundamental na fundação da Associação de Filatelistas local.

Editou o grande catálogo Ascher com a ajuda de alguns colecionadores entre 1923 e 1929. As edições foram gradualmente publicadas como volumes mais pequenos e também como obra completa em dois grandes volumes.

Escreveu também, entre outras coisas, alguns artigos filatélicos e estudos que apareciam em revistas dedicadas a colecionadores de selos postais da época. Foi editor da revista de artigos sobre Inteiros Postais da Associação de Colecionadores de Inteiros Postais de Berlim (BGSV) de 1919 a 1929.

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