Heinrich Luitpold Himmler, foi Reichsführer (uma hierarquia especial) das Schutzstaffel (SS), um comandante militar e um dos principais membros do Partido Nazi. Como Chefe da Polícia Alemã e como Ministro do Interior em 1943, Himmler supervisionou toda a polícia interna e externa e as forças de segurança, incluindo a Gestapo, a Polícia Secreta Estatal. Himmler foi um dos homens mais poderosos da Alemanha Nazi e um dos principais responsáveis do Holocausto.
Em 1923 participou na tentativa frustrada perpetrada pelo Partido Nazi (NSDAP) para assumir o governo da Baviera (Hitlerputsch). Em 1925, após o reagrupamento dos Nazis, Himmler tornou-se num membro inferior do Partido Nazi no seu Escritório Central da Baviera.
Em 1929, Himmler é nomeado Líder das (SS) (na época, eram menos de 200 elementos), uma organização inferior das Sturmabteilung (SA), vulgarmente conhecidas por “brownshirts” (camisas castanhas), a ala paramilitar Nazi. Himmler imediatamente expande as (SS), recrutando centenas de novos membros, introduzindo uma triagem racial dos membros e alterando o uniforme para um casaco preto com uma fita vermelha, este muito mais imponente.
Em 1934, Himmler planeia a destruição das (SA), pois ambos, ele e Adolf Hitler, temiam que estava a tornar-se demasiadamente poderosa dentro do partido Nazi, e muitos dirigentes das (SA), desde generais de topo até aos criminosos da rua, foram julgados e executados ou assassinados sem rodeios.
Em 1936, Himmler ganhou o poder total no policiamento do país ao ser nomeado Chefe da Polícia Alemã, incorporando todas as forças regulares da polícia alemã nas (SS). A Segunda Guerra Mundial iniciou-se três anos mais tarde.
Em 1944, as (SS) de Himmler tinham dominado totalmente a segurança e a autoridade policial na Alemanha, possuíam uma grande força armada nas Waffen-SS e contavam com brilhantes colaboradores no Gabinete de Economia. Ao mesmo tempo, os campos de concentração e de morte continuavam a funcionar, conduzidos pelos homens das “Totenkopf”, as unidades (SS) identificadas pelas Caveiras nos uniformes.
Com as sortes da guerra a virarem-se contra a Alemanha e com as forças Aliadas a invadirem o país e a aproximarem-se de Berlim, Himmler alcançava ainda mais poder ao ser nomeado comandante militar do Exército Interno e de uma linha da frente do Grupo do Exército. A falta de experiência militar que demonstrava provou-se embaraçosa e foi imediatamente dispensado dos seus deveres. No entanto, tinha escalado a cadeia política e por isso nomeado Ministro do Interior do Reich, colocando-o na fila sucessória imediatamente a seguir a Hitler.
Em 1945, com a Alemanha em ruínas e sob a implacável pressão dos Aliados, Himmler estava à beira de um colapso mental, e começou a mentalizar-se de que seria ele o líder do pós-guerra na Alemanha e Ministro da Polícia para os Aliados.
Ofereceu-se secretamente para negociar a rendição Alemã, mas os Aliados rejeitaram categoricamente a oferta, recusando-se a fazer qualquer acordo com ele ou com as suas (SS). Quando Hitler soube da ocorrência, despojou-o das suas funções e títulos e ordenou a sua prisão. Himmler, no entanto, ainda tinha muitos (SS) sob o seu controlo e comandou-os até ao fim, apesar de Karl Hanketer sido nomeado o novo Reichsführer-SS.
Após a rendição da Alemanha, Himmler vagueou sem rumo pela Baviera até ser capturado pelos Britânicos. Durante o seu interrogatório, Himmler trincou uma cápsula de cianeto escondida num dos seus dentes falecendo em poucos segundos.