Castelo Aggstein no Vale Wachau (Ruine Aggstein)

Castelo Aggstein no Vale Wachau (Ruine Aggstein)

 

Wachau

Wachau é uma região austríaca, composta por uma paisagem montanhosa atravessada pelo vale do Rio Danúbio. Possui aproximadamente 30 km de comprimento, ficando compreendida entre as cidades de Melk e Krems no estado da Baixa Áustria, situado a aproximadamente 80 km de Viena. É um dos principais destinos turísticos da Áustria, sendo reconhecido como Património Mundial pela UNESCO.

A região de Wachau é reconhecida pelo cultivo de uvas e damascos, ambos usados para a produção de vinhos e licores.

Entre as suas principais atracções estão a Abadia de Melk, o centro histórico de Krems, e a localidade de Dürnstein, onde se encontram as ruínas de um castelo onde o Rei da Inglaterra Ricardo Coração de Leão foi preso pelo Duque Leopoldo V da Áustria, durante o seu retorno da Terceira Cruzada.

 
CASTELO AGGSTEIN
 
Castelo Aggstein (Ruine Aggstein)

Ruine Aggstein

Ruine Aggstein, (em português: As ruínas do Castelo Aggstein), são o que resta de um castelo situado na margem direita do Danúbio, na região de Wachau, cujas origens remontam ao século XII. são o que resta de um castelo situado na margem direita do Danúbio, na região de Wachau, cujas origens remontam ao século XII.

As ruínas do castelo estão situadas a cerca de 300 metros de altitude acima da margem direita do Danúbio, num afloramento que se encontra na direcção Este-Oeste. Com cerca de 150 metros de comprimento, as ruínas têm uma estrutura rochosa em ambas as extremidades. As ruínas encontram-se situadas no município de Schönbühel-Aggsbach, no Distritode Melk , no estado da Baixa Áustria.

O castelo foi provavelmente construído no início do século XII por Manegold III de Aggsbach. Em 1181 passou a pertencer à família Kuenringer de Aggsbach-Gansbach. Foi sitiado e conquistado entre 1230/31 no levante liderado por Hadmar III e pelos seus vassalos contra o Duque Friedrich II. Nas disputas sobre a sucessão de Friedrich II, os Kuenringers mudaram de atitude algumas vezes. Assim, Kuenring Leutold manipulava a nobreza austríaca incitando à revolta contra o Duque Albrecht I. Posteriormente, o castelo foi cercado e conquistado, em 1295/96. O último Kuenringer, Leutold II, manteve-se no castelo entre 1348-1355. A partir desta data, o castelo foi abandonado.

Em 1429, o duque Albrecht V retirou a administração do castelo a Maissauer, atribuindo-a ao seu camareiro, Jörg Scheck von Wald. Albrecht encarregou-o de reconstruir o castelo em ruínas para garantir a passagem de navios no Danúbio. Em 1438, Scheck von Wald recebeu o direito de cobrar portagens aos navios que viajavam rio acima. Em troca, tinha de garantir a passagem para as embarcações construídas a montante. Scheck também construiu na margem do rio uma casa de cobrança de portagens, que actualmente serve como casa florestal. Com o tempo, Scheck transformou-se num barão salteador, passando a saquear os navios que navegavam no Danúbio.

Em 1463, o castelo foi novamente ocupado por Georg von Stain, outro barão usurpador. Este derrotou Scheck von Wald e assumiu o castelo como garantia, uma vez que o duque lhe devia dinheiro. Em 1476 von Stain foi expulso por Ulrich Graveneck ‘Freiherr’, que governou o castelo entre 1476-1477, até ser igualmente forçado a entregar o castelo.

O duque Leopold III assumiu o castelo em 1477, e ocupou-o com os inquilinos e responsáveis, a fim de impedir os saques. Em 1529, o castelo foi incendiado por um grupo de turcos no primeiro cerco turco de Viena. Mais uma vez, o castelo foi reconstruído e provido de portinholas para a defesa da artilharia.

Em 1606, Anna Freiin von und Polheim Parz adquiriu o castelo. Após a sua morte, o castelo foi seriamente negligenciado. Em 1685 foi outorgado ao conde Ernst Rüdiger von Starhemberg. Ludwig Josef Gregor von Starhemberg vendeu as propriedades do conde Franz von Beroldingen em 1819. O castelo pertenceu à família von Beroldingen até 1930, data em que as ruínas de Aggstein foram vendidas ao Conde von Oswald Seilern Aspang.

Diz-se que Hadmar III tinha considerado o castelo inexpugnável. O facto é que não há evidências de que o castelo tenha sido invadido directamente. Apenas outras medidas, tais como a fome provocada por cercos ao castelo, levaria à sua conquista.

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