Friedrich I ‘Barbarossa’ (Imperador)
FRIEDRICH I ‘BARBAROSSA’ (1122-1190)
Friedrich I ‘Barbarossa’, (em português: Frederico I ‘Barba Ruiva’), foi Imperador do Sacro Império Romano-Germânico de 1155 até à sua morte, em 1190.
Eleito Rei da Alemanha, em Frankfurt, a 4 de Março de 1152, viria a ser coroado em Aachen cinco dias depois. Foi Rei da Itália em 1155 e foi, formalmente, coroado como o monarca supremo do Sacro Império Romano-Germânico pelo Papa Alexandre IV em 18 de Junho de 1155. Dois anos mais tarde, o termo “sacrum” (sagrado, ou sacro) foi utilizado pela primeira vez para se referir ao império. Foi também coroado Rei da Borgonha, na cidade de Arles, em 30 de Junho de 1178. Frederico recebeu o nome de ‘Barbarossa’ nas cidades italianas que tentou governar: Barbarossa significa “Barba Ruiva” em italiano; em alemão ele era conhecido como Kaiser Rotbart (“Imperador Barba Ruiva”).
Antes da eleição para imperador, Frederico tinha herdado o poder no Ducado da Suábia (de 1147 a 1152, como Frederico III). Frederico era o filho do Duque Frederico II da Dinastia de Hohenstaufen e da duquesa Judite, filha de Henrique IX da Baviera, da rival Casa de Welf. Frederico I descendia, assim, das duas mais poderosas famílias nobres da Alemanha, e a escolha mais óbvia para ser apontado como imperador pelos príncipes-eleitores.
Muitos historiadores consideram-no como o maior imperador medieval do Sacro Império Romano-Germânico. Frederico I combinava qualidades que quase o tornavam um super-humano para os seus contemporâneos: a sua longevidade, a sua ambição, as suas habilidades organizacionais, a sua capacidade no campo de batalha e a sua perspicácia política.
Entre as suas contribuições para a sociedade e cultura da Europa Central, estava o restabelecimento do “Corpus Juris Civilis”, ou o estado de direito Romano, no império, o que equilibrou o poder papal que dominava as nações alemãs desde a conclusão das Controvérsia das Investiduras.