Catedral de Espira (Speyerer Dom)

Speyer, (em português: Espira), é uma cidade da Alemanha localizada no estado da Renânia-Palatinado.

Era conhecida como Noviômago Nemeto (em latim: Noviomagus e Civitas Nemetum) durante o período romano.

Speyer é uma cidade independente (Kreisfreie Stadt) ou distrito urbano (Stadtkreis), ou seja, possui estatuto de distrito (kreis).

A catedral de Espira, em estilo românico, encontra-se na lista dos monumentos culturais da UNESCO.

Na dieta (assembleia) de Speyer (1529), um grupo de príncipes e cidades imperiais assinaram um protesto contra o Édito de Worms, que proibiu os ensinamentos luteranos nos territórios pertencentes ao Sacro Império Romano-Germânico. Foi assim que surgiu a palavra “protestantes”.

Em 1689, a cidade foi fortemente danificada pelas tropas francesas. Entre 1792 e 1814, Speyer ficou sob jurisdição francesa após a Batalha de Speyer. Em 1816, Speyer tornou-se a sede da administração do Palatinado e do governo do Distrito do Reno da Baviera (mais tarde chamado Palatinado da Baviera), e assim permaneceu até o final da Segunda Guerra Mundial.

CATEDRAL DE ESPIRA

Speyerer Dom, (em português: Catedral de Espira), está localizada na cidade de Espira (Speyer), no estado da Renânia-Palatinado, Alemanha.

A basílica é consagrada à Virgem Maria, erguida na arquitectura românica, sendo o mais importante monumento da cidade e um dos maiores templos românicos do Mundo ainda mantendo o estilo original, apesar de ter sido destruída e profanada ao longo da história. Apenas voltou a recuperar as características originais no século XX. Foi classificada pela UNESCO como Património Mundial em 1981.

A catedral foi construída por ordem de Conrado II, Sacro Imperador Romano-Germânico entre 1030 e 1061 para ser o seu túmulo. Mais tarde serviu como jazigo de mais sete reis e imperadores germânicos, além de outros nobres e bispos. Com o tempo a localização de muitas dos sepulcros foi perdida, mas um projeto de restauro levado a cabo em 1900 as encontrou, abriu e parte de seus conteúdos estão hoje expostos no Museu Histórico do Palatinado, situado nas proximidades da catedral.

O edifício sofreu várias destruições e profanações ao longo do tempo, culminando com um ataque efectuado pelos soldados franceses que a incendiaram em 1689. Restaurada entre 1772 e 1784, com alguns acréscimos na fachada e interior, foi novamente profanada em 1794. Outra vez restaurada entre 1846 e 1853, recebeu uma nova decoração de frescos (técnica de pintura em paredes ou tectos de gesso ou revestidas com argamassa, ainda frescas, e geralmente assumem a forma de mural). Uma restauração ocorrida entre 1957 e 1971 removeu a maior parte dos acréscimos posteriores góticos, barrocos e românticos, devolvendo-lhe o seu aspecto primitivo, o que a torna um dos mais puros exemplos de seu tipo ainda existentes. O seu estilo foi influente na definição de toda uma corrente arquitectónica ao longo dos séculos XI e XII.