Grande Guerra – Ocupações Alemãs e Aliadas

Grande Guerra – Ocupações Alemãs e Aliadas

1914 – 1918

   

A Grande Guerra, também conhecida como “Primeira Guerra Mundial”, foi um conflito mundial que ocorreu entre Agosto de 1914 e 11 de Novembro de 1918.

A Guerra teve lugar entre a Tríplice Entente, liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e os Estados Unidos da América a partir de 1917. Esta coligação derrotou a Tríplice Aliança, liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano, causando o colapso de quatro impérios, vindo a mudar de forma radical o mapa geopolítico da Europa e do Médio Oriente.

 

Alianças Militares em 1914

No início da guerra, em 1914, a Itália era aliada dos Impérios Centrais da Tríplice Aliança mas, considerando que a aliança tinha carácter defensivo, a Itália não foi preventivamente consultada sobre a declaração de guerra. O governo italiano não se sentia vinculado à aliança e por essa razão a Itália permaneceria neutra. A aliança com a Alemanha era simplesmente formal.

A participação da Itália na Tríplice Aliança foi insignificante. Subsequentemente, a Itália negoceia um tratado secreto com a França, na qual se comprometeu a permanecer neutral se a Alemanha atacasse a França.

Em 1914, a Itália declarou que a guerra da Alemanha contra a França foi “agressiva” dando-lhe direito a reivindicar a neutralidade. Um ano depois, em 1915, a Itália entra na Grande Guerra, como um aliado da Grã-Bretanha, da França e da Rússia.

O plano da Alemanha, o Plano Schlieffen, consistia em derrotar rapidamente os franceses e depois mudar a ofensiva contra a Rússia na frente Oriental.

Trincheiras na Frente Ocidental

Na Frente Ocidental, as pequenas trincheiras improvisadas nos primeiros meses rapidamente proliferaram, tornando-se cada vez mais profundas e complexas, ocupando vastas áreas de bloqueio defensivo. A guerra terrestre rapidamente viria a ser dominada pela terra enlameada, ensanguentada devido à Guerra das Trincheiras, uma forma de guerrilha em que ambos os exércitos inimigos detinham linhas estáticas de defesa. A guerra das movimentações rapidamente se converteria numa guerra de posicionamento.

Aos ataques sucederam-se contra-ataques em contra-ataques. Nenhum dos lados avançava demasiado, mas ambos os lados sofriam centenas de milhares de vítimas. O exército alemão e o exército aliado conseguiam apenas produzir uma série de alas de trincheiras, desde a fronteira suíça no Sul até ao Mar do Norte da costa Belga.

Campo de Batalha durante a Grande Guerra

A Guerra de trincheiras prevaleceu na Frente Ocidental, desde Setembro de 1914 até ao lançamento da “Ofensiva da Primavera”, a Operação Michael, efectuada pelos Alemães, em Março de 1918.

A Grã-Bretanha introduzia os primeiros tanques de guerra, enquanto a Renault os melhorava, acrescentando-lhes torres bombardeiras. O uso em grande escala deste tipo de tanques por parte de Jean-Baptiste Estienne pode ser considerado decisivo na evolução das estratégias da Grande Guerra.

As pressões diplomáticas da Grã-Bretanha e da França ajudaram a firmar, a 26 de Abril de 1915, um pacto secreto contra o aliado austríaco, chamado Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar na guerra no prazo de um mês em troca de algumas conquistas territoriais que obteria no final da guerra: Trentino, Tirol, Trieste, Gorizia, Ístria (com excepção da cidade de Fiume), parte da Dalmácia, um protectorado sobre a Albânia, algumas ilhas do Dodecaneso e alguns territórios do Império Turco, além da expansão nas colónias africanas, às custas da Alemanha (a Itália já possuía na África a Líbia, a Somália e a Eritreia).

Tanques de Guerra Americanos

Em 1917, a Rússia abandonou a guerra por causa do início da Revolução Socialista. No mesmo ano, os EUA, que até então só participava da guerra como fornecedor, ao ver os seus investimentos em perigo decidiu entrar militarmente no conflito.

A partir dessa altura, a situação começou a mudar, com a entrada em cena de novos meios, os carros de combate e a aviação militar, e com a chegada ao teatro de operações europeu das forças Norte-Americanas e da substituição ajustada dos comandantes por outros com novas visões, tácticas e estratégias de guerra.

Foram lançadas, de ambos os lados, grandes ofensivas, que causaram profundas alterações no desenho da frente, acabando por colocar as tropas alemãs na defensiva e levando por fim à sua derrota. É verdade que a Alemanha ainda adquiriu algum fôlego quando a revolução se instalou no Império Russo e o governo bolchevique, comandado por Lenine, prontamente assinou a paz sem condições anulando a frente Leste, circunstância essa que não seria suficiente para impedir a derrota.

Soldados aliados a celebrar o Armistício

Em Março de 1918 a Alemanha lança a última grande ofensiva na Frente Ocidental. Em Maio a Alemanha tinha novamente alcançado o Marne, tal como em Setembro de 1914, e encontrava-se de novo perto de Paris. Durante a Segunda Batalha do Marne, no entanto, os aliados foram capazes de se defender e, em seguida, mudar para a ofensiva, em parte devido à fadiga dos alemães e à chegada de mais tropas norte-americanas.

Os alemães acabaram por ser empurrados em direcção à fronteira alemã. As outras potências do Poder Central na Europa tinham caído, e no início de Outubro, quando um novo governo assumiu o poder na Alemanha, este solicitou um armistício.

O Armistício de Compiègne colocou um fim à guerra e foi assinado em 1918, entrando em vigor às 11 horas do 11º dia do 11º mês.

 
ANTECEDENTES/CAUSAS
 

A aliança entre a Alemanha e a Áustria era natural. Ambos os países falavam a mesma língua, o alemão, e tinham uma cultura similar. Nos séculos anteriores ambos tinham pertencido ao mesmo império – o Sacro Império Romano.

A Áustria enfrentava problemas políticos no Sudeste da Europa – os Balcãs. Necessitava do poder da Alemanha para a apoiar, caso os conflitos se agravassem. A Itália aliou-se a estes países por temer o seu poderio junto à sua fronteira a Norte. Do ponto de vista da Itália, a Alemanha era o país com mais território e o mais poderoso da Europa e, portanto, um óbvio aliado.

Cada membro da Tríplice Aliança liderados pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e pelo Império Turco-Otomano, prometeram ajudar-se mutuamente, caso fossem atacados por outro país.

A Tríplice Entente liderada pelo Império Britânico, França e Império Russo, era menos estruturada do que a Tríplice Aliança.

A França possuía um exército enorme, mas os seus meios navais eram débeis. A Grã-Bretanha tinha a Marinha mais poderosa do mundo e um pequeno exército. O entendimento entre a França e Grã-Bretanha foi igualmente natural.

Romanovs, Família Real Russa

A inclusão da Rússia parecia estranha devido à sua localização, tão distante da França e da Grã-Bretanha. No entanto, a Família Real Russa, os Romanovs, tinham laços familiares com a Família Real Britânica. A Rússia tinha um exército enorme e com a França no Oeste da Europa e a Rússia, a Leste, a “mensagem” enviada foi que a Alemanha iria enfrentar dois enormes exércitos em ambos os lados das suas fronteiras.

Em 1900, a Grã-Bretanha possuía um quarto da população mundial. Países como o Canadá, Índia, África do Sul, Egipto, Austrália e Nova Zelândia pertenciam à Grã-Bretanha e parte integrante do Império Britânico. O dimensão do Império era encarada como o resultado da força do país mais poderoso do mundo.

A Alemanha acreditava claramente que a posse de colónias ultramarinas era um indicativo de que se era uma grande potência. Assim o alvo preferencial da Alemanha foi África.

A Alemanha colonizou territórios no sul da África, hoje Namíbia, provocando uma enorme crispação em Londres, pois os novos territórios da Alemanha ficavam muito perto da África do Sul e das suas enormes e valiosas reservas de diamantes e ouro. Na realidade, as colónias africanas foram de pouca importância económica, mas deram à Alemanha a oportunidade para demonstrar ao povo alemão que era uma Grande Potência, mesmo provocando uma grande fragilização nas relações com a Grã-Bretanha, talvez ainda maior que o retorno económico que porventura arrecadou das suas colónias.

Armada Alemã

Uma segunda questão que causou muito atrito entre os dois países foi o desejo da Alemanha em aumentar o tamanho da sua armada. A Grã-Bretanha concordava que a Alemanha precisava de ter um grande exército, mas pelo facto de ter uma costa muito pequena não necesitava de uma armada de grande dimensão.

A Grã-Bretanha concluiu que o desejo da Alemanha em aumentar a dimensão da armada era uma intimidação ao poder naval da Grã-Bretanha no Mar do Norte. Como resultado, desencadeou-se uma competição naval. Ambos os países despenderam grandes quantidades de fundos monetários na construção de novos navios de guerra e os custos agravaram-se a partir da altura em que a Grã-Bretanha lançou um novo tipo de navio de guerra – o Dreadnought. A Alemanha respondeu imediatamente com a construção de um navio de guerra equivalente. Tal movimento agravou ainda mais a tensão existente entre os dois países.

Com a Europa tão dividida, faltava apenas um incidente para desencadear uma potencial catástrofe. Este incidente ocorreu em Sarajevo em Julho de 1914.

 
O Incidente e a Declaração de Guerra

Franz Ferdinand (Francisco Fernando) (1863-1914), Arquiduque da Áustria

Em 28 de Junho de 1914, Gavrilo Princip, um estudante sérvio na Bósnia e membro da Jovem Bósnia, um movimento revolucionário activo que existiu antes da Grande Guerra, assassinou o sucessor do trono Austro-Húngaro, o Arquiduque Franz Ferdinand da Áustria, em Sarajevo, Bósnia.

Este acontecimento deu início a uma série de diligências diplomáticas entre a Áustria-Hungria, Alemanha, Rússia, França e Grã-Bretanha, a qual ficou conhecida como A Crise de Julho.

Pretendendo terminar com a interferência da Sérvia na Bósnia, a Áustria-Hungria enviou o Ultimato de Julho à Sérvia, uma série de dez reivindicações intencionalmente elaboradas para serem recusadas e assim se iniciar a guerra com a Sérvia.

Gavrilo Princip (1894-1918), Estudante Sérvio que assassinou o Arquiduque Franz Ferdinand da Aústria em 28 de Junho de 1914

Quando a Sérvia aceitou cumprir apenas oito das dez reivindicações impostas no ultimato, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia em 28 de Julho de 1914.

Ao não permitir que a Áustria-Hungria eliminasse a sua influência nos Balcãs e apoiando a Sérvia, sua protegida de longa data, o Império Russo ordenou uma mobilização parcial no dia seguinte.

Quando o Império Alemão iniciou a sua mobilização a 30 de Julho de 1914, a França, ostentando uma animosidade significativa sobre a conquista alemã da Alsácia-Lorena durante a Guerra Franco-Prussiana, ordenou a mobilização Francesa a 1 de Agosto.

A Alemanha declarou guerra à Rússia no mesmo dia.

O Reino Unido declarou guerra à Alemanha, a 04 de Agosto de 1914, após uma “resposta insatisfatória” ao ultimato britânico sobre a Bélgica, exigindo a continuação da sua neutralidade.

 
CONSEQUÊNCIAS COM IMPACTO NO FUTURO IMEDIATO DO IMPÉRIO ALEMÃO
 

Conferência de Paz de Paris – Tratado de Versalhes, 1919

Em Janeiro de 1919, os países envolvidos na Grande Guerra (1914–1918) reuniram-se na Conferência de Paz de Paris para assinar os tratados de paz. As decisões do pós-guerra foram tomadas pelo Conselho dos Quatro, formados pelos vencedores França, Reino Unido, Estados Unidos e Itália.

O Tratado de Versalhes, documento resultante da conferência, responsabilizou a Alemanha pela Grande Guerra e estabeleceu uma série de punições ao Estado Alemão. Além de ter que pagar indemnizações aos vencedores, os países da Tríplice Entente, a Alemanha foi proibida de ter um exército grande e ainda perdeu colónias e territórios – como a Alsácia-Lorena, cedida à França. Todas essas condições, a que se veio juntar a grave crise económica que, na sequência destas punições, se instalou na Alemanha promoveram as convulsões sociais que se verificaram durante a República de Weimar e que viriam a colaborar para a ascensão do nazismo e culminar na Segunda Guerra Mundial.

 
CRONOLOGIA DA GRANDE GUERRA
 

Áustria-Hungria:

  • Declara Guerra à Sérvia a 28 de Julho de 1914;
  • Declara Guerra à Rússia a 5 de Agosto de 1914;
  • Declara Guerra à Bélgica a 28 de Agosto de 1914.

Bulgária:

  • Declara Guerra à Sérvia a 14 de Outubro de 1915;
  • Declara Guerra à Roménia a 1 de Setembro de 1916.

Alemanha:

  • Declara Guerra à Rússia a 1 de Agosto de 1914;
  • Declara Guerra à França a 3 de Agosto de 1914;
  • Declara Guerra à Bélgica a 4 de Agosto de 1914.

Turquia (Império Otomano):

  • Declara Guerra à Roménia – A 30 de Agosto de 1916;
  • Rompe relações com os E.U.A. a 23 de Abril de 1917.
 
OCUPAÇÕES ALEMÃS
 

Tropas Alemãs na ‘Grand Place’ em Bruxelas, Bélgica

Cerca de 32 países participaram na Grande Guerra, no entanto, alguns apenas em nome. O número aparentemente desproporcional das nações aliadas é enganador.

A 28 de Julho, ao conflito aberto com a invasão Austro-Húngara na Sérvia, seguiu-se a invasão alemã da Bélgica, Luxemburgo e França, e um ataque russo contra a Alemanha.

A Frente Oriental e a Ocidental foram as zonas usadas como teatro de guerra, durante a Grande Guerra, na Europa Central e, principalmente, na Europa Oriental. Apesar da separação geográfica, os acontecimentos nos dois teatros fortemente se influenciaram mutuamente.

Depois da marcha alemã sobre Paris gerou-se um impasse, a Frente Ocidental iniciou uma batalha de atrito estático com uma linha de trincheiras que pouco mudou até 1917. No Oriente, o exército Russo combateu com sucesso contra as forças Austro-Húngaras, mas foi forçado a recuar pelo exército alemão.

Tropas Alemãs em Hautmont, no Norte da França

Foram abertas frentes adicionais, após a entrada do Império Otomano na guerra em 1914, a Itália e Bulgária em 1915 e a Roménia em 1916.

O Império Russo entrou em colapso em 1917 e a Rússia abandonou a guerra após a Revolução Socialista (Russa ou de Outubro), no final daquele ano. Em 1918, com a ofensiva Alemã ao longo da frente ocidental, as forças dos Estados Unidos entraram nas trincheiras e os aliados expulsaram os exércitos Alemães, numa série de ofensivas vitoriosas. A Alemanha concordou com um cessar-fogo em 11 de Novembro de 1918, mais tarde conhecido como o Dia do Armistício.

Durante as ocupações a Alemanha montou serviço de correio, em diversos dos territórios/países ocupados, onde circularam peças filatélicas alemãs, ou locais com sobrecarga de ocupação, que são hoje um testemunho desses tempos conturbados.

 
OCUPAÇÕES ALIADAS
 

Mapa das ocupações Aliadas das regiões da Renânia e Sarre, na Alemanha

O acordo de armistício, em Novembro de 1918, previa a ocupação da margem esquerda do Reno, cujas datas foram depois fixadas pelo Tratado de Versalhes. A ocupação inter-aliada foi um empreendimento de longo prazo: os franceses estabeleceram-se no Sul e os belgas no Norte da bacia do Reno.

Para a França, nos objectivos de guerra da República, enquadrava-se, em especial, a reintegração da Alsácia-Lorena. Independentemente do formato adoptado, anexação total, ocupação prolongada ou um protectorado disfarçado, pretendia-se que essas áreas ficassem sob influência territorial e económica francesa.

Para a Bélgica, a reflexão sobre os objectivos da guerra foi focada em se afastar da neutralidade garantida, uma opção que teria envolvido um ajuste territorial a favor da Holanda, Luxemburgo e Alemanha. O sério golpe diplomático sofrido em Versalhes, com os cantões do Leste a serem um prémio de consolação medíocre para as aspirações a territórios luxemburgueses e holandeses, criou grandes insatisfações internas principalmente em grupos defensores de uma “Grande Bélgica”.

No que diz respeito à Renânia, os belgas concordaram cautelosamente em participar da ocupação militar da margem esquerda do Reno, mas temiam ser arrastados para a influência militar, política e económica francesa. Para os franceses, o resultado geral foi positivo: a ocupação militar abriu as portas para uma presença sustentável na Renânia, que poderia, como tal, entrar na esfera de influência da França.

De 1 a 17 de Dezembro de 1918, os belgas, britânicos, americanos e franceses marcharam sobre a Alemanha e tomaram posição. Juntos ocuparam 6,5% da superfície total da Alemanha, uma zona habitada por cerca de 7.000.000 de pessoas. Unidades francesas instalaram-se no Sul (Sarre, Palatinado e Mainz), em 75% do território ocupado, enquanto as tropas belgas instalaram-se no vale do baixo Reno (sector Aachen), que representava cerca de 10% do território ocupado.

Tropas francesas observando o Reno em Koblenz, Alemanha

A 1 de Agosto de 1925, os últimos soldados franceses e belgas deixaram a margem direita do Reno. Na sequência disso, a evacuação da zona em torno de Colónia foi preparada, juntamente com a reorganização territorial entre os Aliados e uma grande redução no número de tropas ainda estacionadas na margem esquerda do rio. Deste ponto em diante, apenas uma política de presença foi assegurada.

Em 1930, as tropas francesas e belgas deixaram os territórios da Renânia cinco anos antes das datas estipuladas no Tratado de Versalhes. Ao todo, a presença francesa e belga ao longo das margens do Reno durou doze anos.

Esta “guerra” após a guerra, que na realidade foi apenas a sua continuação, só terminou após o fracasso da invasão do Ruhr no final de 1923. O início do Plano Dawes em 1924 marcou o início de um período de apaziguamento nas relações internacionais. A ideia de um pacto de segurança progrediu e resultou na assinatura dos tratados de Locarno em 1925. França, Alemanha e Bélgica reconheceram a sua fronteira comum e concordaram em não a modificar pela força.

Locarno marcou verdadeiramente o fim da Grande Guerra e o início de um período de frágil estabilização que durou até ao início da década de 1930.

 

SIMBOLOGIA