Palácio Brühl em Varsóvia (Palácio Brühl w Warsawie)

Palácio Brühl em Varsóvia (Palácio Brühl w Warsawie)

 

Varsóvia

Warszawa, (em português; Varsóvia) é a capital e a maior cidade da Polónia. Localiza-se nas margens do rio Vístula, a cerca de 260 km da costa do mar Báltico e 300 km das montanhas dos Cárpatos. A sua população, em 2012, era estimada em 1.716.855 habitantes.

A cidade, que também é a capital do Voivodato de Mazóvia, é sede de numerosas indústrias (bens de consumo, aço, engenharia eléctrica, automóveis), instituições de ensino superior (Universidade de Varsóvia, Universidade Tecnológica de Varsóvia, Escola Superior de Gestão, Academia Médica, Universidade de Ciências Sociais e Humanidades), uma orquestra filarmónica, o maior Teatro Nacional do Mundo e a Ópera.

A história da cidade remonta ao final do século XIII. Naquela época, era uma pequena vila de pescadores. Em 1569, o rei Sigismundo III transferiu a sua corte juntamente com a capital polaca de Cracóvia para Varsóvia. Uma vez descrita como a “Paris do Norte”, Varsóvia foi considerada uma das cidades mais bonitas do Mundo até à Segunda Guerra Mundial.

Bombardeada no início da invasão alemã em 1939, a cidade resistiu. As deportações da população judaica para os campos de concentração levaram ao Levantamento do Gueto de Varsóvia em 1943 e à destruição do gueto depois de um mês de combates.

Uma revolta geral (Insurreição de Varsóvia) entre Agosto e Outubro de 1944 levou a mais devastação. Varsóvia levou o novo título de “Phoenix City” por causa da sua longa história e completa reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, que destruiu ou deixou em ruínas mais de 85% dos edifícios.

Varsóvia é a sede da Frontex, a guarda de fronteira europeia e a agência costeira. Varsóvia é também uma das cidades metropolitanas mais dinâmicas da Europa.

O Centro Histórico de Varsóvia foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO em 1980.

É a parte mais antiga da cidade e é também a principal atração turística com monumentos como a Barbacã de Varsóvia, o Castelo Real de Varsóvia e a Coluna de Sigismundo.

Em 2012, a “The Economist Intelligence Unit” classificou Varsóvia como a 32ª cidade mais habitável do Mundo. Em 2017, a cidade ficou em 4º lugar na categoria “Amigável para Negócios” e 8º em “Capital Humana e Estilo de Vida”. Também foi classificada como uma das cidades mais habitáveis da Europa Central e Oriental e é um dos principais centros económico-financeiros e culturais da Europa.

É internacionalmente conhecida por ter dado o seu nome ao “Pacto de Varsóvia” e ao “Tratado de Varsóvia”.

Varsóvia, especialmente na zona central da cidade (Śródmieście), possui numerosas instituições e agências governamentais, mas também de muitas companhias nacionais e internacionais.

 
PALÁCIO BRÜHL EM VARSÓVIA
 

Pałac Brühla w Warszawie

O Palácio Brühl, (em polaco: Pałac Brühla), também conhecido como Palácio Sandomierski, situava-se na Praça Pilsudski. No período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial, Brühl era um majestoso palácio e um dos edifícios mais belos de Varsóvia, em estilo rococó.

Foi construído, em estilo maneirista, entre 1639 e 1642 por Lorenzo de Sent, para o Chanceler Jerzy Ossolinski, sobre um plano rectangular alongado com duas torres hexagonais do lado do jardim. O palácio foi decorado com esculturas e alegorias da Polónia, colocadas sobre o portal principal. Quatro figuras de reis polacos nos nichos e uma estátua de Minerva a coroar o telhado.

Após a morte do Chanceler, a sua filha Helena Tekla Ossolinska, esposa de Aleksander Michal Lubomirski, Starost de Sandomierz (de quem o palácio adoptou o nome), herda o Palácio.

Entre 1681 e 1696, foi reconstruído e remodelado por Tylman van Gameren e Bellotti Giovanni, para o princípe Karol Józef Lubomirski, filho de Aleksander Michal.

Em 1750 Heirich von Brühl (um político Alemão da corte da Saxónia e da República Polaco-Lituana) comprou o palácio para sua residência. Entre 1754 e 1759 foi reconstruído de acordo com desenhos de Johann Friedrich Knöbel e Joachim Daniel von Jauch. O palácio foi reforçado e coberto com um telhado com mansarda. Dois novos edifícios foram adicionados ao complexo do palácio em torno de um pátio triangular que, às vezes, servia de parada. A partir desse momento, o palácio ficou conhecido como o Palácio de Brühl.

No final do século XVIII, Dominik Merlini deu ao interior do palácio um estilo neoclássico.

De 1932 a 1937 o palácio foi adaptado para uso pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da nova República da Polónia. O arquitecto Adam Pniewski acrescentou um novo edifício num estilo moderno e foram modernizados também os interiores de todos os edifícios que constituíam o complexo do palácio.

O Palácio de Brühl foi deliberadamente e completamente destruído pelos Alemães em 18 de Dezembro de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial.

As autoridades municipais de Varsóvia decidiram recentemente reconstruir o Palácio de Brühl. O novo edifício terá uma fachada fiel ao seu original.

O Palácio Brühl destruído no final da guerra

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