Jean-Baptiste Greuze (1725-1805), Pintor

Jean-Baptiste Greuze (1725-1805), Pintor

 

Jean-Baptiste Greuze

Jean-Baptiste Greuze, natural de Tournus, França, iniciou os seus estudos com Grandon, um artista de Lyon, que persuadiu o pai de Greuze a permitir que o seu filho seguisse a carreira artística e a acompanhá-lo a Lyon, mudando-se depois para Paris. Ali trabalhou com modelo vivo na escola da Academia Real. Rapidamente o seu talento chamou a atenção de La Live de Jully, irmão da Madame d’Epinay. Em 1755 realizou um trabalho que, apresentado por Jean-Baptiste Pigalle, lhe valeu o ingresso na Academia Real.

A partir de 1759 a sua reputação consolidou-se, mas o seu diploma na Academia tardava a ser atribuído. Desejava o título de pintor histórico, mas a Academia recebeu-o como pintor de género. Inconformado, parou de mandar peças para a Academia. No entanto, a sua fama foi crescendo e rapidamente enriqueceu.

Aclamada como a sua obra-prima, “Noiva da Aldeia” (1760), tela que retrata uma cena da vida familiar do povo, pertence ao acervo do Museu do Louvre, em Paris. Contrastando com as primeiras pinturas de género, a obra tem um carácter planeado e teatral derivado das narrativas burlescas de Hogarth. Greuze ilustra o evangelho social do Iluminismo e apela para o senso moral do espectador.

O seu estilo foi imitado por vários discípulos com sucesso após a sua morte. Hoje, Greuze é lembrado pelo seu talento no domínio da linha e das cores, conseguindo belos efeitos de atmosfera e sensualidade.

Histórias de A a Z
Museu Virtual de Arte
— TEMA RELACIONADO —
 
Segunda Guerra Mundial
— OBRAS DE ARTE NA COLECÇÃO —
 
— FILATELIA —